
No último sábado (01/02/2025), a 1ª Exibição da Nations Cup – GTWS 2025 chegou ao fim, desafiando os pilotos com o impressionante Red Bull X2019 no circuito norte-americano de Grand Valley (Autoestrada 1). Ao longo de 27 voltas, diferentes estratégias surgiram, já que o regulamento exigia o uso obrigatório dos três compostos de pneus: Duro, Médio e Macio.
Entre os competidores, Celso Filho, da equipe Myth, fez uma impressionante prova de recuperação após largar no fim do pelotão, finalizando na 7ª posição. Embora não tenha sido seu melhor resultado, essa performance garantiu o P3 na classificação nacional e o P8 na classificação da América do Sul e Central.
Confira a entrevista exclusiva concedida à Super GT Brasil, onde Celso compartilha os desafios dessa final.
Entrevista com Celso Filho
Desafios do Qualy
Danillo Cocenzo: A curva para a entrada da grande ponte, no final do S2, foi um ponto crítico para seu qualy. O que você pode nos dizer sobre essa curva e a classificação em geral?
Celso Filho: Ao sair da curva, eu estava carregando uma velocidade alta com o carro e subi na zebra de forma irregular, fazendo a dianteira saltar. Foi um momento breve, mas suficiente para perder contato com o solo e acabar tocando no muro. Esse detalhe me custou tempo valioso.
Largada conturbada
Danillo Cocenzo: A largada e a primeira volta foram bem complicadas, com muitos acidentes. Como você conseguiu se livrar das confusões e ganhar posições nessa situação?
Celso Filho: Largando em último, tentei tracionar bem no início da corrida e ficar atento ao redor. Os carros atingiriam altas velocidades em algumas curvas, então era necessário cuidado para evitar possíveis toques e danos. Quando vi os acidentes acontecendo, procurei contorná-los da melhor forma possível, sempre alinhado com minha estratégia de corrida.
Estratégia de pneus
Danillo Cocenzo: Quem largou de pneu duro optou por se livrar deles logo na primeira volta. Mas você ainda deu mais uma volta com o pior pneu. Por que essa abordagem?
Celso Filho: A ideia era ter uma volta a mais com o composto Macio no trecho final da corrida. Isso me permitiria aproveitar melhor a pista livre e evitar tráfego, o que, no fim, poderia resultar em tempos de volta mais consistentes.
Disputa por posição na tabela final
Danillo Cocenzo: Na parte final da prova, você teve uma intensa disputa com o Gabriel. Apesar de valer apenas a P7 na corrida, essa batalha representava a briga pelo P2 no Brasil e um lugar no Top 10 da América do Sul e Central. Como foi essa disputa?
Celso Filho: Tivemos algumas voltas de disputa direta. Ambos estávamos com ritmo para alcançar os carros à frente e, possivelmente, terminar em P6 ou até P5. No entanto, a briga entre nós nos fez perder tempo valioso, impedindo nossa aproximação nos momentos decisivos da corrida.
Próximo passo
Danillo Cocenzo: Essa foi a conclusão da Nations Cup e, na quarta-feira (05/02), começa a Manufacturer’s Cup. Já escolheu sua montadora e começou os treinos?
Celso Filho: Há muitos carros competitivos neste começo de temporada, então ainda estou testando opções. Gostaria de começar pelo Nissan, mas sigo analisando qual será a melhor escolha. Espero continuar em desenvolvimento e utilizar essa Temporada de Exibição da melhor forma possível.
Celso Filho: Talento e Treinamento
Além de ser um piloto de alto nível, Celso Filho investe constantemente em sua evolução e acredita que o aprimoramento vem com treinamento e análise técnica. Ele faz parte do GT Telemetry, um projeto focado em treinos avançados e estudo da telemetria para ajudar pilotos a alcançarem seu máximo desempenho no Gran Turismo 7.
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