📋 Apresentação
O sistema de ranqueamento da Super GT Brasil é uma ferramenta institucional utilizada para organizar pilotos em divisões equilibradas, promovendo progressão por mérito, competitividade justa e estabilidade esportiva.
Entretanto, nem todos os campeonatos da SGTB utilizam ranqueamento. Em alguns torneios, o sistema pode ser zerado anualmente ou em ciclos específicos, enquanto em outros não há aplicação de ranqueamento contínuo. Isso acontece porque cada campeonato possui um perfil próprio e objetivos diferentes dentro da comunidade.
Atualmente, campeonatos como a Super Porsche Cup, Super Mazda MX5 Cup e Super Formula 1 não utilizam ranqueamento permanente. Por outro lado, campeonatos como o Super GT3 adotam atualmente o sistema completo, com divisões, promoções e rebaixamentos.
A decisão de aplicar ou não o sistema de ranqueamento é definida pela Direção Esportiva da Super GT Brasil, levando em conta o propósito de cada campeonato e o equilíbrio da comunidade de pilotos.
🏆 Referência e Influência Nacional
A Super GT Brasil se consolidou como uma liga de destaque no automobilismo virtual, sendo reconhecida pela comunidade como referência em organização, inovação e qualidade esportiva. Muitas das práticas e formatos que hoje se tornaram comuns em outras ligas nasceram aqui, fruto da constante busca por excelência e transparência.
Esse documento de ranqueamento foi elaborado não apenas para servir de guia dentro da própria SGTB, mas também como padrão de referência para ligas, equipes e pilotos de todo o Brasil. Ele expressa valores de clareza, meritocracia e competitividade justa, que se tornaram características marcantes da nossa comunidade.
Mais do que uma ferramenta técnica, este regulamento reflete a influência da Super GT Brasil no cenário nacional. Ao adotar esses princípios, outras organizações encontram um caminho já testado e validado, elevando o nível do automobilismo virtual como um todo. Assim, a SGTB reafirma seu papel como influenciadora no tema, oferecendo ao cenário brasileiro um modelo de excelência que pode ser seguido e aprimorado por ligas que precisam de uma luz guia.
✅ Fórmula Oficial de Pontuação Final (Versão Beta)
Cada piloto recebe uma pontuação final consolidada ao fim da temporada, com base em:
Pontuação Final = (Pontuação Base × 0.8) + (Vitórias × 3.5) + (Etapas Disputadas Até o Fim da Prova × 0.5)
Componentes:
- Pontuação Base: definida pela colocação do piloto na divisão que participou (conforme tabela oficial)
- Vitórias: total de etapas vencidas
- Etapas Disputadas Até o Fim: presença válida (sem DNF ou ausência)
📌 Cálculo proporcional em campeonatos com diferentes números de etapas
O sistema de rankeamento da Super GT Brasil é sempre baseado em percentuais fixos, independentemente do número de etapas de um campeonato:
- 🟡 80% → posição final (Pontuação Base)
- 🏆 17,5% → vitórias
- ✅ 2,5% → etapas concluídas
Esses percentuais nunca mudam. O que varia é o valor absoluto de cada vitória e de cada presença, ajustado conforme o total de etapas da temporada.
🔹 Exemplo: campeonato com 5 etapas
- Cada vitória vale 3,5 pontos
- Cada presença concluída vale 0,5 ponto
🔹 Exemplo: campeonato com 10 etapas
- Cada vitória vale 1,75 ponto
- Cada presença concluída vale 0,25 ponto
📌 Dessa forma, campeonatos mais curtos ou mais longos mantêm a mesma lógica proporcional, sem favorecer ou prejudicar os pilotos pelo tamanho da competição. O sistema garante consistência entre diferentes torneios dentro da Super GT Brasil.
🟡 Exemplo de distribuição da Pontuação Base – Divisão A
A tabela abaixo mostra como são distribuídos os pontos de Pontuação Base dentro da Divisão A, considerando o grid completo de 14 pilotos:
Posição final | Pontuação Base |
---|---|
1º | 100 |
2º | 96 |
3º | 92 |
4º | 88 |
5º | 84 |
6º | 80 |
7º | 76 |
8º | 72 |
9º | 68 |
10º | 64 |
11º | 60 |
12º | 56 |
13º | 52 |
14º | 48 |
📌 Essa mesma lógica se repete nas demais divisões, variando apenas a escala de pontos iniciais (Divisão B começa em 80, Divisão C em 60, e assim por diante).
📊 Tabela de Pontuação Base (até 10 divisões)
A estrutura oficial da Super GT Brasil conta com até 10 divisões, cada uma composta por 14 pilotos. As divisões de A até E possuem pontuação base técnica, enquanto as divisões de F até J funcionam como bloco de base zero. Isso significa que, da Divisão F em diante, a progressão depende exclusivamente de vitórias e etapas concluídas, sem pontuação base inicial.
Tabela oficial de referência:
Divisão | 1º | 2º | 3º | 4º | 5º | … | 14º |
---|---|---|---|---|---|---|---|
A | 100 | 96 | 92 | 88 | 84 | … | 48 |
B | 80 | 76 | 72 | 68 | 64 | … | 28 |
C | 60 | 56 | 52 | 48 | 44 | … | 8 |
D | 40 | 36 | 32 | 28 | 24 | … | 0 |
E | 20 | 18 | 16 | 14 | 12 | … | 0 |
F | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | … | 0 |
G | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | … | 0 |
H | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | … | 0 |
I | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | … | 0 |
J | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | … | 0 |
🧠 Critérios Oficiais de Desempate (em ordem)
- Mais vitórias na temporada anterior
- Mais etapas disputadas até o fim da prova
- Melhor colocação final na temporada anterior
- Time Trial direto (Prova Seletiva de Qualificação Universal – PSQU)
🪜 Formação das Divisões (Temporada 2 em diante)
Ao final da temporada:
- Os 14 pilotos com maior pontuação final → Divisão A
- Os próximos 14 → Divisão B
- E assim por diante até a divisão J
🔁 Este processo ocorre automaticamente a cada temporada, com base no desempenho.
🚦 Entrada de Novos Pilotos e Retornos Inativos
Pilotos que nunca participaram de uma temporada oficial da Super GT Brasil, ou que tiveram seu ranking zerado por inatividade, não entram diretamente em divisões superiores.
- ✅ Para ingressar ou retornar ao sistema é obrigatório passar pela Prova Seletiva de Qualificação Universal (PSQU), que é o processo classificatório oficial da SGTB.
- ✅ A PSQU é realizada através da Experiência de Circuito de Spa-Francorchamps (volta completa) com o Porsche 911 RSR Gr.3, carro-base da liga.
- ✅ A seletiva define a posição inicial do piloto, que normalmente será alocado nas divisões de base (F a J).
Essa regra garante que todos os competidores tenham o mesmo ponto de partida justo, preservando a meritocracia do sistema.
🚦 Como funciona nas Temporada de Consolidação
- Todos os pilotos participam de uma seletiva oficial (Prova Seletiva de Qualificação Universal (PSQU))
- Essa seletiva define o ranking absoluto inicial
- As divisões são preenchidas por blocos de 14 pilotos com base nesse ranking
Exemplo com 84 inscritos:
Ranking Seletiva | Divisão atribuída |
---|---|
1º a 14º | Divisão A |
15º a 28º | Divisão B |
… | … |
71º a 84º | Divisão F |
🚦 Temporada de Consolidação
A Temporada de Consolidação é a temporada inaugural de qualquer campeonato novo da Super GT Brasil. Ela tem como objetivo estabelecer o ranking absoluto inicial e definir as divisões de forma justa e transparente.
- ✅ Todos os pilotos participam da Prova Seletiva de Qualificação Universal (PSQU).
- ✅ A seletiva é realizada através da Experiência de Circuito de Spa-Francorchamps (volta completa) com o Porsche 911 RSR (Gr.3).
- ✅ Os tempos obtidos determinam o primeiro ranking consolidado do campeonato.
- ✅ As divisões são preenchidas em blocos de 14 pilotos com base nesse ranking.
A partir da temporada seguinte, o campeonato passa a seguir o sistema regular de ranqueamento, com promoções e rebaixamentos entre divisões.
📌 Importante: a Consolidação é única em cada campeonato. Mesmo que haja várias “Temporada 1” em anos diferentes (por exemplo, Super GT3 2025 – Temporada 1 e Super GT3 2026 – Temporada 1), todas elas já herdam o ranqueamento consolidado anteriormente.
✅ Método de Seletiva aprovado
- Formato: Prova Seletiva de Qualificação Universal (PSQU)
- Baseada na Experiência de Circuito de Spa-Francorchamps (volta completa)
- Carro oficial: Porsche 911 RSR (Gr.3)
- O tempo registrado na PSQU define o posicionamento inicial do piloto
- Os dados de desempenho são verificados através do próprio replay da experiência
🎯 Subida realista de um piloto Base Zero
Mesmo começando na Divisão F a J (0 pontos base), um piloto pode subir por desempenho, por exemplo:
Temporada | Vitórias | Presenças | Pontuação Final |
---|---|---|---|
T1 | 5 | 5 | 20.0 |
T2 | 3 | 5 | 14.0 |
T3 | 2 | 5 | 11.0 |
🪜 Em 2 a 3 temporadas ele pode alcançar Divisão C ou B se os outros pilotos pontuarem pouco.
📌 Posição institucional oficial:
“O sistema de divisões da Super GT Brasil garante que todo piloto comece em igualdade, e só sobe com desempenho real. Não existe acesso direto à elite – cada posição é conquistada por mérito técnico e presença constante em pista.”
✅ Regra-base da SGTB para “descida” de divisão:
🧮 O sistema é 100% baseado em ranking geral consolidado, ou seja:
- Após a temporada, todos os pilotos (independente da divisão) são reorganizados com base em suas pontuações finais (pela fórmula oficial).
- Os 14 melhores no ranking → Divisão A
- Os 15º ao 28º → Divisão B
- 29º ao 42º → Divisão C
- E assim por diante…
📌 Portanto:
Um piloto da Divisão A só permanece nela se sua pontuação final consolidada estiver entre as 14 maiores da temporada como um todo.
Se ele for mal na temporada (poucos pontos, vitórias ou faltas), ele pode:
- Ser ultrapassado por pilotos da Divisão B, C, D ou até base zero
- E assim descer para B ou até C na temporada seguinte
🧠 Exemplo prático:
🎯 Piloto atual da Divisão A:
Nome | Colocação Final | Pontuação Base | Vitórias | Etapas Disputadas | Pontuação Final |
---|---|---|---|---|---|
Roberto Lima | 14º da A | 48 | 0 | 3 | 38.4 |
🚀 Piloto da Divisão C (desempenho forte):
Nome | Colocação Final | Pontuação Base | Vitórias | Etapas Disputadas | Pontuação Final |
---|---|---|---|---|---|
Carlos Mello | 1º da C | 60 | 3 | 5 | 64.0 |
✅ Carlos da C sobe para a Divisão A
❌ Roberto da A desce para a Divisão B (ou até C)
📊 Resumo das condições para descer de divisão:
Situação do piloto da Divisão A | Risco de queda? |
---|---|
Participou de todas as etapas + boas vitórias | ❌ Quase impossível cair |
Participou de poucas etapas (faltas) | ✅ Sim, alto risco |
Zero vitórias + pontuação base baixa | ✅ Sim, cai fácil |
Penalizado (punições, DNF) | ✅ Sim, depende do caso |
Foi 14º da A e pilotos da B ou C superaram | ✅ Sim, cai automaticamente |
🧭 Diretriz para a SGTB:
“Todo piloto será reclassificado ao final de cada temporada com base no ranking consolidado geral.
Permanecer na elite (Divisão A) exige resultado. Desempenho fraco ou inconstante implicará rebaixamento automático para a divisão seguinte.”
✅ Comprometimento e Confirmação de Vaga (atualização 09/09/2025)
O sistema de divisões da Super GT Brasil foi desenvolvido para valorizar dois pilares igualmente importantes: a performance em pista e o comprometimento contínuo com o campeonato. A velocidade pode levar o piloto ao topo, mas é a participação regular que garante a legitimidade da divisão e a estabilidade da competição.
Por isso, a cada nova temporada, todos os pilotos devem realizar a inscrição de confirmação de participação, que funciona como um compromisso oficial com a temporada seguinte. Esse processo é parte essencial do sistema, pois garante que somente os pilotos realmente ativos ocupem as vagas de suas divisões.
📌 Regras da confirmação
- A inscrição deve ser feita dentro do prazo estipulado pela organização (geralmente até 30 dias antes do início da temporada ou imediatamente após o término da anterior).
- Quem confirma, mantém sua vaga na divisão correspondente ao ranking final da temporada passada.
- Quem não confirma dentro do prazo perde automaticamente a vaga, sendo removido do ranking ativo.
📌 Recomposição de vagas
Quando há perda de vaga por falta de confirmação, o sistema aplica uma recomposição técnica:
- O piloto imediatamente abaixo sobe uma posição no ranking consolidado.
- Esse movimento pode causar mudanças em cadeia, fazendo com que pilotos avancem inclusive para divisões superiores.
- Esse avanço não é considerado uma “promoção esportiva”, mas sim uma recompensa ao mérito do comprometimento de quem confirmou presença.
📌 Impactos esportivos
- A recomposição garante que as divisões permaneçam completas e que os grids não fiquem vazios.
- Pilotos comprometidos têm prioridade, refletindo o princípio de que estar presente faz parte da régua esportiva.
- Pilotos que subirem por recomposição terão a oportunidade de disputar a divisão superior, mas precisarão confirmar em pista que pertencem a ela.
📌 Pilotos novatos ou retornos
- Novos pilotos ou retornos após inatividade não podem “herdar” vagas abertas.
- Para entrar no sistema, precisam obrigatoriamente passar pela Prova Seletiva de Qualificação Universal (PSQU).
📌 Em resumo: ser GTzeiro não é só acelerar, é também estar presente. O sistema de confirmação garante que os prêmios, as divisões e o prestígio do campeonato pertençam não apenas aos mais rápidos, mas também aos mais comprometidos com o esporte e com a comunidade.
📈 Expansão futura
O sistema atual comporta até 140 pilotos ativos, distribuídos entre as divisões A até J. Esse limite é suficiente para a demanda atual, mas a estrutura da SGTB foi planejada para crescer.
Possíveis expansões:
- ➕ Criação de novas divisões técnicas (K, L, M e assim por diante)
- ➕ Ampliação do bloco de base zero
Todas as expansões respeitarão os princípios de justiça esportiva, mérito e transparência, que regem o sistema atual.